Certificação digital busca novos caminhos

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Certificação digital busca novos caminhos

Desde sua criação, em 2001, o certificado digital tem evoluído no Brasil devido às exigências estabelecidas pelo governo. O certificado é uma espécie de identidade eletrônica para pessoas físicas e jurídicas, e passou a ser requerido no envio de declarações à Receita Federal e no acesso, por instituições de ensino, ao sistema do Programa Universidade para Todos (Sisprouni), entre outros exemplos.

Agora, com cada vez menos espaço para o governo criar novas exigências e com o barateamento da tecnologia, as empresas que vendem certificados, as certificadoras, estão buscando novos modelos de uso para estimular os negócios.

Barreiras históricas que sempre restringiram o mercado – como preço, dificuldade de uso e restrições às circunstâncias de uso dos certificados – estão sendo superadas pelo avanço da tecnologia. Os documentos eletrônicos já podem ser instalados em celulares, por exemplo, o que dispensa a necessidade de carregar um leitor e um token para todo lado, ao mesmo tempo em que computação em nuvem reduz os custos.
As certificadoras também mudaram a forma de vender o produto. Ao invés de oferecê-lo como item isolado, passaram a integrá-lo em iniciativas mais amplas, como a revisão dos fluxos de documentos dentro de uma companhia. Projetos de internet das coisas (IoT) também podem usar a certificação para garantir a identidade dos dispositivos conectados à rede.

Artigo publicado em 21 de setembro de 2018 no Jornal Valor Econômico

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